Uma série de propostas do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFBA 2019, que acontece entre 29 e 31 de outubro, colocarão em pauta reflexões sobre a própria Universidade, seus processos e temas ligados à Educação de uma maneira geral. Nas diversas atividades que integram a programação, serão abordadas questões como as experiências formativas através de Atividade Curricular em Comunidade e Sociedade (ACCS) e do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid), ações de acessibilidade nos campi, saúde do estudante universitário, qualidade de vida no trabalho, processo de avaliação externa dos cursos da UFBA, educação de crianças na Creche da Universidade, gestão administrativa e campanhas de combate à violência.
Na quarta-feira, dia 30/10, a saúde do estudante universitário vai motivar a realização de uma mesa em que serão apresentados três serviços de apoio à comunidade da UFBA: Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, assistência à saúde mental do Serviço Médico Universitário Professor Rubens Brasil (SMURB) e o Núcleo de Apoio Psicopedagógico da Faculdade de Medicina da Bahia. Farão parte das discussões as estratégias de cuidado oferecidas, as características do público atendido, as mudanças que vêm sendo observadas nesse perfil e o cenário de precarização das condições de funcionamento das instituições públicas de ensino superior. Acontece a partir das 9 horas, no auditório I da Escola de Enfermagem. Atividade proposta pela psicóloga e coordenadora do Núcleo de Apoio Psicopedagógico da Faculdade de Medicina da Bahia, Rita de Cássia Gonzales.
No mesmo dia, às 8 horas, no auditório da PAF III, outra mesa de debates irá abordar o Atendimento Educacional Especializado no âmbito do Ensino Superior e as ações desenvolvidas na Universidade pelo Núcleo de Apoio à Pessoa com Necessidade Especial (Nape), vinculado à Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil (Proae). A proponente da mesa é professora Elizabeth Reis Teixeira, coordenadora do NAPE.
Os processos educativos propostos e realizados na Creche UFBA são tema de mesa redonda que acontece também no dia 30/10, às 9 horas, no auditório 2 da Faculdade de Educação, proposta pela professora da Faced Noemi Pereira de Santana. Na oportunidade, serão compartilhadas experiências de trinta e seis anos de atividades da Creche, que tem como objetivo promover o desenvolvimento integral de crianças de 4 meses a 3 anos de idade, por meio de interações e ações lúdicas, atividades de educação e cuidado, complementando a ação da família. Os bebês e crianças que compõem a Creche são filhos de estudantes, técnicos e docentes da UFBA.
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Outra das atividades programadas para este dia abordará o processo de avaliação externa dos cursos de ensino superior da UFBA, realizada por comissão de especialistas designadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. Para garantir a qualidade do ensino oferecido aos discentes de Instituições públicas e privadas do Brasil, são identificadas nesse processo potencialidades e fragilidades dos cursos, levando-se em conta as três dimensões avaliativas: organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura. A mesa, que é proposta pela professora da Faced Noemi Santana, acontece no dia 30/10, às 14 horas, na sala 205 do PAF I.
A formação de professores para escolas do campo é o tema da mesa que será coordenada pela professora Celi Taffarel, da Faculdade de Educação, também na quarta-feira, 30/10, às 9 horas, na sala 101 do PAF I. A partir da experiência do Programa Nacional de Educação do Campo, e dentro dele a ação Escola da Terra, a UFBA já formou 2.023 professores ao nível da especialização em Pedagogia Histórico Critica para as escolas do Campo, através do Grupo de Estudos e Pesquisas da Educação do Campo (Gepec) e do Grupo Lepel – Linha de Estudo e Pesquisa em Educação Física & Esporte e Lazer. A mesa será um momento para avaliar essa experiência, seus fundamentos teóricos metodológicos e seus resultados concretos na escola, na aprendizagem dos estudantes e na formação continuada de professores.
A atividade vai tratar ainda de questões como o desmonte da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC) e seus principais programas voltados para os povos do campo e comunidades tradicionais, os índios, os quilombolas, os atingidos por grandes obras, os Sem Terra, os pequenos agricultores e os trabalhadores rurais de áreas de reforma agrária.
No último dia do Congresso 2019, 31 de outubro, “A qualidade de vida no trabalho na UFBA: o que temos e o que queremos”, será o mote da mesa que acontece a partir das 8 horas, na sala 101 do PAF I, por iniciativa do professor Aurélio Santos. A iniciativa propõe verificar a adequação do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho da Universidade Federal da Bahia (PQVT UFBA) aos anseios dos trabalhadores. Durante o encontro, serão debatidas estratégias para aprimoramento do programa em benefício dos trabalhadores e do alcance da eficiência e efetividade da gestão de pessoas na organização.
Já mesa que acontece às 14 horas do dia final do evento, na sala 101 do PAF I, destacará a importância das gestões administrativas nas Universidades Federais. Este trabalho propõe-se a apresentar uma análise sobre a estruturação das atividades administrativas na Universidade Federal da Bahia, com vistas a torná-la mais ágil e adequada à superação das dificuldades impostas pelo contingenciamento dos recursos das Universidades Federais praticado pelo atual governo brasileiro. A atividade tem como proponente servidor técnico-administrativo Luiz Fernando Bandeira.
A campanha “Não deixe a violência passar de boa!”, desenvolvida pela Proae desde outubro de 2018, será o tema dos debates programados para a quinta-feira, 31/10, às 14 horas, no auditório 1 da Faculdade de Arquitetura. A iniciativa promete trazer à tona as situações que vem ocorrendo UFBA e apresentar ações institucionais de combate a essas práticas. Luiz Fernando Bandeira, servidor técnico-administrativo com experiência na administração de pavilhões de aulas nos campi, é o responsável pela atividade. Considerando o atual cenário da sociedade brasileira, no qual a intolerância tem sido fortemente estimulada, e que a perda de direitos tem atingido fortemente as pessoas negras, indígenas, LGBTQI+ e também as mulheres, a Universidade tem se dedicado a promover discussões sobre o tema com o propósito de avançar na construção de políticas públicas efetivas de combate às diversas formas de violências.
Ainda merecem destaque a mesa “Possibilidades educativas através das Accs”, proposta pela professora Isa Neves, do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, no IHAC; e a mesa “PIBID na UFBA: Experiência Formativa e Resistências”, proposta também pela professora Noemi Santana, da Faced. A primeira acontece no 30/10, às 8 horas, na sala 201 do PAF I, enquanto a segunda ocorrerá dia 31/10, às 9 horas, na sala 205 do PAF I.