Salvador foi o segundo maior porto de desembarque de africanos nas Américas durante o comércio transatlântico de pessoas escravizadas. Marco da formação sociocultural e da memória da cidade, o tema é o objeto de estudo do projeto Salvador Escravista, que busca mapear ruas, prédios, estátuas e espaços públicos que tenham relação com a história da escravidão na cidade de Salvador. O projeto nasceu inspirado nos recentes protestos globais, iniciados nos Estados Unidos, contra homenagens a figuras históricas envolvidas no tráfico de escravos e conta com a colaboração de diversos pesquisadores de universidades públicas baianas – além da UFBA, UNEB, UEFS e UFRB têm pesquisadores envolvidos – e também de outras partes do país, a exemplo da Universidade de Brasília e da Universidade Federal do Piauí. Além de questionar homenagens controversas, o projeto também ressalta lugares que preservam o nome de personagens que enfrentaram as estruturas escravistas, bem como espaços que não têm registro mas que, no passado, foram importantes para as populações escravizadas e seus descendentes.
FICHA TÉCNICA
PRODUÇÃO E REPORTAGEM
GISELE SANTANA
EDIÇÃO
VICTOR MOTA
IMAGENS
ACERVO DA SECOM-BA
YOUTUBE
DOCUMENTÁRIO SALVADOR EM PELÍCULA (TVE)
LOGO
IARA PATINO
VINHETA
LINCOLN ARAMAIKO
COORDENAÇÃO GERAL
MARCO QUEIROZ
RICARDO SANGIOVANNI
Oi! Que trabalho incrível! achei muito interessante esta reflexão e proposta…. sim, as homenagens a pessoas que fazem parte da história devem sim ser revisitadas…. se olharmos com atenção, em todas as áreas, existem controversas… a pessoa que mais contribuiu com a economia certamente não é a pessoa que mais se preocupou com os direitos humanos. Que bom que a sociedade caminha pra mudanças tão positivas. A reflexão é a melhor proposta de mudança.