Escola Politécnica da UFBA celebra seus 125 anos de fundação

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Escola Politécnica da UFBA. Fonte: https://3cihclb.ufba.br/local

A Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia comemora 125 anos de existência em 2022. Nascida Polytechnica, na recente república brasileira, a 14 de março de 1897, seria, 50 anos depois, uma das  quatro instituições de ensino superior pré-existentes à criação da UFBA, juntamente com Medicina, Direito e Filosofia.

“É uma honra dirigir esta instituição centenária, que completou, em 14 de março de 2022, 125 anos”, declarou a diretora da Escola Politécnica, Tatiana Dumêt. “Ao longo de mais de um século de história, a Escola formou os principais quadros de engenheiros da Bahia e do Brasil, muito deles com destaque internacional. A história da Escola se confunde com a história do progresso no nosso país”.

Neste ano de 2022, estão programadas algumas ações comemorativas, que começaram com o evento “7º Conversando Sobre a Escola Politécnica”, que contou com a palestra “Da Escola Polytechnica da Bahia (1897) a Escola Politécnica da UFBA (2022)”, do Prof. Caiuby Alves da Costa, professor aposentado e ex-diretor da Escola Politécnica.

Em maio acontece a inauguração da Galeria de ex-diretores, em junho o Fórum Fausto Soares, com o tema Mineração e em outubro a inauguração do “Corredor da Memória” da Escola Politécnica. As datas desses eventos ainda serão confirmadas.

Engenheiro Arlindo Fragoso, fundador da Escola Politécnica (Fonte: https://www.agendartecultura.com.br)

Ontem

A Escola Politécnica funcionou, inicialmente, em um prédio no Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador, lá permanecendo por quatro anos. Mas antes já existia o Instituto Politécnico da Bahia, embrião do que seria a nova Escola. As duas instituições foram fundadas pelo empreendedorismo do engenheiro civil e bacharel em matemáticas Arlindo Fragoso, santamarense de família rica que, além de primeiro diretor da Escola, também emprestava o seu caráter multifacetado ao jornalismo, à política e às letras, sendo ele, inclusive o fundador da Academia de Letras da Bahia, em 1917.

“Pro scientia, industria et pátria” pregava o brasão da Escola Polytechnica da Bahia, mesmo lema da bandeira da Escola Politécnica de Paris. A Escola Politécnica teve três casas em sua trajetória pré-UFBA: depois da sede do Terreiro foi para a praça do Piedade (1901 – 1904), depois para o Largo de São Pedro (1905 – 1960). Em 1946 foi federalizada, até então estava sob esfera estadual, e é integrada à UFBA, mudando-se para a  rua Aristides Novis, no bairro da Federação. Em 1960, a Escola Politécnica da UFBA é transferida para atual sede, no campus da Federação.

Hoje

A Escola Politécnica é uma das trinta e duas unidades acadêmicas universitárias do campus de Salvador, sendo uma das maiores unidades da UFBA, congregando aproximadamente 6.100 pessoas, entre discentes de graduação (4.886) e de pós-graduação (aproximadamente 1.000), docentes (181), servidores técnico-administrativos (65) e terceirizados (aproximadamente 35 pessoas).

A Escola abriga 11 cursos de graduação: Engenharia Civil (CCEC), Engenharia de Minas (CCEMin), Engenharia Elétrica (CCEE), Engenharia Mecânica (CCEM), Engenharia Química (CCEQ), Engenharia Sanitária e Ambiental (CCESA), Engenharia de Produção (CCEP), Engenharia da Computação (CCEComp), Engenharia de Controle e Automação de Processos (CCECA), Engenharia de Agrimensura e Cartográfica (CCEAC) e o Curso Superior em Tecnólogo de Transporte Terrestre (CSTTT) (https://supac.ufba.br/guia-de-matricula-por-curso-20201-areaI) (http://www.eng.ufba.br/cursos-graduacao). Abriga, também, 14 cursos de pós-graduação stricto sensu, entre mestrados acadêmicos, mestrados profissionais e doutorados (http://www.eng.ufba.br/stricto-sensu).