UFBA sediou I Encontro dos Gestores dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica do Nordeste

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A UFBA realizou na primeira semana de julho o I Encontro dos Gestores dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica do Nordeste. Nos dois dias do evento, realizado na Biblioteca Universitária de Saúde da Universidade, os participantes – provenientes de mais de 15 instituições – discutiram temas como editais, recursos e avaliações relativos aos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica; além de investimentos para ampliação e avaliação desses Programas na região Nordeste. Eles também debateram o papel das agências de fomento nos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica e a formação de jovens cientistas por meio desses Programas.

O evento foi organizado para permitir a discussão sobre Iniciação Científica e tecnológica entre os gestores dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica da região Nordeste e para promover um fórum contínuo de compartilhamento de ideias e soluções dirigidas aos programas de iniciação e gerenciamento de iniciação científica. O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Ronaldo Lopes Oliveira, afirma que o evento serviu para que a Universidade colhesse experiências e impressões que subsidiarão ações futuras de ajuste e redefinição da política de iniciação científica da UFBA.

“O Nordeste tem se mostrado fonte de pesquisadores de qualidade”, salientou o gestor do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da UFBA, Neander Abreu. “No 20º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, quatro prêmios foram recebidos por instituições do Nordeste”, lembrou Abreu, referindo-se aos locais a que os bolsistas premiados na edição de 2023 do Prêmio se encontram ligados. Além dessa premiação, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, ganhou na categoria Mérito Institucional. O Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica é promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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“Os Programas de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica são importantes porque eles oportunizam a formação de pesquisadores longitudinalmente”, afirma Abreu. “Estudantes que fazem parte da Iniciação Científica e Tecnológica dobram a chance de sucesso na formação em pós-graduação de mestrado e doutorado”, completa. Para o professor, estudantes que recebem bolsas de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica se integram mais à vida acadêmica, fazendo suas primeiras publicações científicas e colaborando para a consolidação da ciência na universidade.

No encontro, os professores Flávio Albuquerque, do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e Neander Abreu apresentaram um painel de experiências inovadoras na Iniciação Científica e Tecnológica no Nordeste, com mediação da professora Soraia Barreto Aguiar Fonteles, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O professor Antônio Martins de Oliveira Júnior, da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a professora Dulciene Karla de Andrade Silva, da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) discutiram em conferência a situação atual e as perspectivas dos programas de inovação tecnológica.

As chamadas dos Programas Institucionais de Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq ocorrem a cada dois anos. As próximas serão em 2024. O CNPq já havia promovido anteriormente reuniões regionais e nacionais de natureza semelhante ao realizado na UFBA. A última reunião por iniciativa do CNPq aconteceu em 2018. Desta vez, porém, o encontro foi organizado pelos gestores do Programa. “É extremamente importante porque fortalece o diálogo entre o CNPq e a instituições parceiras. É um encontro em que são apresentados os resultados e os desafios da realização dos Programas, instituições de Iniciação Científica e Tecnológica. Também há uma troca rica de experiências entre as instituições e apresentações de soluções, boas práticas e ações locais”, diz Betina Stefanello, representante do CNPq no encontro.

*Com informações do CNPq