Representante do DAAD no Brasil, Jochen Hellmenn Leiter, e o reitor Paulo Miguez da UFBA assinam acordo de cooperação
A UFBA assinou acordo de entendimento com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) para a criação um de leitorado de alemão no Instituto de Letras. Com a parceria firmada, professores visitantes da Alemanha serão designados para apoiar os estudos de língua e cultura alemã na universidade. O acordo foi assinado pelo reitor da UFBA, Paulo Miguez, e o representante do DAAD no Brasil, Jochen Hellmenn Leiter, no dia 26 de abril, na Reitoria, com a presença de representantes do Instituto Goethe e do Consulado Honorário da Alemanha em Salvador.
O reitor Paulo Miguez destacou o significado das parcerias estabelecidas com instituições estrangeiras como um reconhecimento à universidade pública brasileira. Segundo Miguez, a iniciativa reforça a perspectiva da internacionalização e da produção de conhecimento na universidade, a partir da consolidação da parceria acadêmico-institucional.
Jochen Hellmenn, representante do DAAD no Brasil, anunciou a vinda para a UFBA de uma professora visitante do serviço de intercâmbio acadêmico, que deverá desempenhar a atividade de leitura, além de assumir a tarefa de explicar os programas do DAAD no Brasil para fomento à internacionalização, estimulando o intercâmbio acadêmico e as trocas culturais.
A leitora promoverá o ensino da língua e cultura alemã na UFBA, com ênfase na área de Germanística e no ensino alemão como língua estrangeira. A UFBA se compromete a fornecer um escritório e contratar bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) para auxiliar a profissional no exercício de suas funções. A universidade também deverá garantir a sua integração na estrutura acadêmica como ministrante das aulas, com respectivo lançamento de notas. O DAAD fica responsável pelo pagamento mensal de bolsa e benefícios adicionais à profissional.
A superintendente para Assuntos Internacionais da UFBA, Wlamyra Albuquerque, destacou a contribuição da iniciativa em termos de internacionalização, em um cenário de pós-pandemia em que tanto universidades estrangeiras como brasileiras buscam novas conexões. Ela acredita que a parceria, além de contribuir para a expansão da língua alemã, estimulará trocas de conhecimentos entres pesquisadores de ambos os países.
Conforme previsto no acordo assinado, a leitora assumirá funções de caráter cultural, em colaboração com a Embaixada da Alemanha e/ou com o Instituto Goethe no âmbito da universidade, podendo solicitar anualmente a renovação de seu contrato até um período máximo de cinco anos acadêmicos.