Comitê de Enfrentamento das Emergências Climáticas terá coordenação de professora da UFBA

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Snapinsta.app_463966209_18419159647074685_90050813648101283_n_1080Representando 54% do território nordestino, a Caatinga é o bioma que requer maior atenção das autoridades do Nordeste. O alerta é da geóloga e professora titular da UFBA, Olívia Cordeiro Oliveira, recém nomeada para coordenar o Comitê Científico de Monitoramento e Enfrentamento das Emergências Climáticas, instalado em 17 de outubro com o desafio de orientar os nove governadores da região no enfrentamento dos efeitos causados pelas mudanças no clima.

Constituído por 20 membros, sendo indicados dois membros por estado e mais dois do Consórcio Nordeste, o Comitê surge em um momento crítico, quando o planeta enfrenta desafios climáticos sem precedentes. E o Nordeste brasileiro está no centro dessas transformações. A região semiárida foi, nos últimos anos, o palco de eventos extremos que evidenciam a gravidade das mudanças climáticas: escassez de água, aumento das temperaturas e a degradação do solo são alguns dos desafios a serem enfrentados.

Coordenadora do Comitê, a professora Olívia destaca a importância de uma pesquisadora estar à frente do grupo e revela que gestão será como a de um colegiado, cujo o primeiro desafio é fazer um relatório diagnóstico para, em seguida traçar um Plano de Ação. “A ideia é que o Plano fique pronto ainda este ano, levantando dados e fornecendo análises sobre crises e desastres causados pelo clima, para orientar os governadores”, explica. Atualmente, Olívia é também coordenadora de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da UFBA.

Snapinsta.app_464000744_18419159629074685_4712531060831519712_n_1080O principal propósito do Comitê é apoiar os estados nordestinos na formulação de políticas públicas eficazes, para diminuir os impactos das mudanças climáticas e enfrentar as emergências que já estão ocorrendo. O objetivo é promover uma ação coordenada e estratégica, permitindo uma resposta imediata a desastres e garantir a pequeno, médio e longo prazo sustentabilidade ambiental e tranquilidade às comunidades da região.

O Comitê Científico é formando por especialistas com expertise multidisciplinar, com experiência em situações críticas causadas por mudanças climáticas, as quais colocam em risco ecossistemas, infraestrutura e vida humana.